A leitura celebra os 80 anos de carreira de Fernanda Montenegro e aborda a visão libertária de Beauvoir (1908-1986) sobre o feminismo, além de sua ligação de vida com o filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980). As apresentações vão acontecer dos dias 20/06 a 21/07 no Teatro Raul Cortez em São Paulo.
“Minha aproximação com a obra de Simone de Beauvoir vem desde quando eu tinha 20 anos. Essa fundamental feminista é uma personalidade referencial na minha geração. O espetáculo, baseado em uma de suas obras, proposto a mim em 2007 por Sérgio Britto, já com a saúde extremamente debilitada, não se realizou. A ideia permaneceu em mim através de outra criação de Simone de Beauvoir – “A Cerimônia do Adeus”. Organizei rigorosamente essa importante obra durante dois anos. Texto pronto, Bonarcado Produções Artísticas e Carmen Mello levaram à cena essa adaptação com o título de “Viver Sem Tempos Mortos”. Encenação referencial de Felipe Hirsch. Direção de Arte importante de Daniela Thomas e Iluminação plena de Beto Bruel.
Em março de 2023, na Academia Brasileira de Letras, realizei a 1ª leitura desse mesmo texto, organizado por mim. Seguiram duas apresentações no Teatro Poeira, já com aceitação total da plateia. Quando dessa leitura, trechos de outras obras dessa importante feminista e escritora já estavam incluídos nessas apresentações.
Ao ler, no palco, Simone de Beauvoir, nós nos conscientizamos da liberdade que essa Mulher se impôs e propôs a todas as gerações que a sucederam”, completa Montenegro
O encontro de Fernanda Montenegro com a compilação do pensamento de Simone de Beauvoir extraída da obra “A Cerimônia do Adeus“, é uma aproximação com essa escritora, pensadora e ensaísta, que revolucionou a visão do feminino.
Vendas de ingressos online, a partir de 11/6, às 17h e presencialmente nas bilheterias das unidades do Sesc, dia 12/6, às 17h. Limite de 2 ingressos por pessoa.
Carolina Maria, 33, jornalista da periferia, autoria do livro “Pensamentos desalinhados”. “Escolhi o jornalismo pra levar a informação para todas as pessoas, seja ela qual for.”
