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Drama nostálgico e autobiográfico com Louis Garrel, “Jovens Amantes” chega aos cinemas brasileiros pela Pandora Filmes

Divulgação

Distribuído pela Pandora Filmes, Jovens Amantes (Les Amandiers) estreou nos cinemas brasileiros no dia 3 de julho, trazendo à tona uma história sensível sobre juventude, arte e amadurecimento. O filme é dirigido por Valeria Bruni Tedeschi e tem no elenco o ator Louis Garrel, que interpreta o lendário diretor Patrice Chéreau.

Inspirado na juventude da própria Valeria, o longa acompanha um grupo de jovens admitidos em Les Amandiers, uma prestigiada escola de teatro nos arredores de Paris, no final dos anos 1980. Enquanto estudam o universo da arte dramática, eles experimentam os primeiros amores, descobertas, inquietações e perdas — vivendo intensamente cada emoção da juventude e os desafios do início da vida adulta.

Semi Autobiográfico, o filme é baseado na vida da diretora e de colegas da época, como Noémie Lvovsky e Agnès Jaoui, que também foram alunas da escola. Embora os nomes tenham sido trocados e a narrativa ganhe contornos ficcionais, espectadores atentos poderão identificar figuras reais, como Vincent Perez, Bruno Todeschini e a cineasta Eva Ionesco, refletida na personagem Adele. Na infância, Eva foi modelo da própria mãe, a fotógrafa Irina Ionesco, em imagens polêmicas que mais tarde serviriam de inspiração para o longa My Little Princess, dirigido pela própria Eva, com Isabelle Huppert no papel de mãe.

A diretora buscou um realismo cru e vibrante, orientando seus atores com base em performances marcantes do cinema, como as de Al Pacino e Kitty Winn em Pânico em Needle Park (1971). A direção de fotografia é assinada por Julien Poupard, que privilegia a luz natural e o uso de câmera na mão, recriando a estética do cinema dos anos 80. 

Jovens Amantes foi selecionado para a competição oficial do Festival de Cannes e se destacou como uma das poucas obras dirigidas por mulheres naquela edição. Também foi indicado a sete prêmios César, incluindo Melhor Filme, e consagrou a atriz Nadia Tereszkiewicz com o troféu de Melhor Atriz Revelação.

Para Valeria Bruni Tedeschi, o filme nasce de uma base de memórias compartilhadas, mas ganha vida própria ao ser atravessado pela imaginação:

“Não apenas minhas, mas também as de Noémie, Agnès e de outros ex-alunos da escola. Depois disso, nos damos total liberdade para retrabalhar, ficcionalizar, misturar, fundir e inventar. A imaginação precisa ter espaço para se divertir, sem autocensura ou tabus em excesso.”

Escrito Por

Carolina Maria, escrevo sobre cultura pop com um olhar mais apaixonado pelo GL tailandês.

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