A apresentadora Tati Machado emocionou o Brasil ao compartilhar pela primeira vez um desabafo comovente sobre a perda de seu primogênito, Rael, na reta final da gestação. Casada com o cineasta Bruno Monteiro, Tati falou sobre a dor da despedida precoce, o luto e o amor que transcende o tempo e a vida.
Em um texto profundo e extremamente sensível, publicado nas redes sociais, Tati abriu seu coração: “Levo no coração uma ferida acesa, daquelas inexplicáveis mesmo. Com ela trago perguntas, muitas por sinal. E de resposta: o silêncio. O mistério da vida. E eu, que sempre estive no controle, me perco, me descontrolo.”
A apresentadora, conhecida por sua alegria e espontaneidade na TV, revelou nunca ter experimentado tamanha felicidade quanto durante a gestação: “Eu nunca tinha sido tão feliz na vida. Eu estava pronta! Só que ao invés da plenitude fui afrontada com a maior tristeza que também já senti, daquelas que vem do fundo da alma.”
Ela descreveu com delicadeza e dor o momento mais difícil de sua vida: o nascimento e despedida de Rael. “Quem me acompanha sabe que Rael já existia antes de nascer. É doído demais pensar que nosso primeiro encontro foi também a nossa despedida. Foi o primeiro encontro mais cheio de amor que eu poderia desejar naquele momento.”
Ao lado de Bruno, com quem compartilha uma história de amor sólida e companheira, Tati enfrentou as horas de trabalho de parto com força e união. “A gente, de mãos dadas, entre uma contração e outra, se olhava e dizia que conseguiríamos juntos ressignificar aquilo tudo. E conseguimos.”
Rael nasceu perfeito, “grandão que nem o pai”, como o casal já imaginava. “Só não vou poder saber se o meu maior desejo se realizaria: a cara do pai, mas com a personalidade da mamãe.”
O luto, no entanto, segue presente em cada canto da casa. “O GPS ainda guarda no histórico o endereço da obstetra, do laboratório… As roupas no varal são aquelas mais confortáveis, afinal, nada cabia mais. Na cama, o travesseiro de grávida. No banheiro, o creme que fazia parte do ritual pós banho. As vitaminas, as roupinhas pra lavar, o quarto pra arrumar, o cheirinho de bebê que já tinha dominado tudo… tava tudo lá. E como que vive depois disso?
Em meio ao vazio e à dor que não têm nome, Tati encontra forças no amor que sente por Rael. “Prometo pelo meu filho que vou honrá-lo em cada dia que eu respirar. Esse amor surreal nasceu antes do primeiro choro e vai viver mesmo depois do seu último suspiro.”
Ela finaliza com a frase que ecoa como um mantra de resistência e amor incondicional: “Eu sou mãe. E vou repetir isso todos os dias, para ressignificar o tempo tão curto que estivemos juntos. Mas tempo transformador.”
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