O rapper Soulja Boy, famoso pelo sucesso “Crank That”, foi condenado por um júri da Califórnia a pagar uma indenização milionária por abuso sexual, agressão física e cárcere privado contra uma ex-funcionária. O valor total ultrapassa os US$ 4,7 milhões, o que equivale a cerca de R$ 23 milhões.
A vítima, identificada como Jane Doe no processo, trabalhou com o artista entre 2019 e 2020. Segundo ela, o período foi marcado por episódios violentos, incluindo agressões brutais, abusos sexuais e momentos em que foi impedida de sair da residência do rapper. Ela também afirmou que desempenhava diversas funções sem receber salário e sob pressão constante.
Durante o julgamento, que durou três semanas, o júri entendeu que as provas eram suficientes para condenar Soulja Boy, responsabilizando-o pelos danos físicos, emocionais e financeiros causados à ex-colaboradora. A decisão incluiu valores por danos morais, punitivos e salários não pagos.
A equipe de defesa do rapper alegou que o relacionamento entre os dois era consensual e que as acusações tinham motivações financeiras. Apesar disso, o júri se posicionou a favor da vítima.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo o nome de Soulja Boy. Em 2019, ele já havia sido acusado de violência doméstica por uma ex-namorada, mas o caso foi encerrado após um acordo fora dos tribunais.
O episódio reacende o debate sobre a importância da responsabilização de figuras públicas e da escuta ativa às vítimas de abuso, especialmente dentro da indústria do entretenimento.
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Miguel Lucas 33 anos, Publicitário e Jornalista, amo a cultura pop, viagens e shows, criei o Agito Pop, na intenção de levar o melhor do entretenimento para a galera e agitar muito a internet.
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