O impacto de “Alibi” já era real antes mesmo de seu lançamento oficial. Em entrevista ao Daily Mail Entertainment, a cantora e artista visual Sevdaliza revelou os bastidores da criação do videoclipe do hit colaborativo com Pabllo Vittar e Yseult — uma união poderosa entre três artistas que representam diferentes culturas, estéticas e formas de resistência.
“Alibi foi minha maior música até agora. Ela basicamente começou a bombar antes mesmo de eu ter organizado o lançamento”, contou Sevdaliza. “Então eu só tive que ligar para as meninas e dizer: ‘Oi Pabllo. Oi Yseult. Temos que gravar um clipe, amores. Tá viralizando, a gente tem que fazer isso.’”
A urgência virou ação: “Liguei para Pabllo e para Yseult na segunda-feira, e no sábado a gente já estava gravando o clipe em São Paulo. Todo mundo se uniu, o diretor, a equipe técnica, a produtora. Todos apoiaram muito o projeto porque todo mundo acreditava nele.”
O clipe, elogiado pelo seu visual ritualístico e simbólico, traz referências profundas à superação de rótulos e estigmas enfrentados pelas artistas. “Pedi tanto para a Pabllo quanto para Yseult escreverem os rótulos que elas enfrentaram ao longo da vida. As palavras da Pabllo estão na gravata borboleta dela. As minhas estão na pele, e dá para ver que, no começo, as mulheres estão lavando essas palavras do meu corpo. As da Yseult estão na faca que ela crava sobre a mesa.”
Para Sevdaliza, o vídeo é uma metáfora de cura coletiva e sororidade: “Através do vídeo ritualístico de Alibi, e de energia feminina que nos uniu como uma só, conseguimos nos livrar desses rótulos”.
Ela também exaltou as performances das colegas: “A Yseult, ela é incrível. E meu Deus, a primeira vez que eu vi a cena da Pabllo, quando ela faz aquilo e revela o rosto, eu fiquei passada. Tipo: ‘Mana?’. Ela serviu demais”.
Mais do que um clipe, Alibi se tornou um manifesto de força feminina e colaboração: “Nós três somos muito poderosas, mas não estamos divididas nem em competição uma com a outra por causa dessa força. Todas estamos em nosso poder e em unidade. Celebramos nossa força e nossa feminilidade”.
