A Princesinha do Mar amanheceu diferente na sexta-feira (28). Quem caminhava pela Praia de Copacabana, foram surpreendidos logo de manhã, com uma imensa bandeira de 124 metros estendida no tradicional ponto turístico. A ação, promovida pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, também contou com o anuncio da 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, marcada para o dia 24 de novembro.
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“A gente entendeu que era importante de manhã cedo já abrir o dia com o nosso bandeirão, que é a nossa bandeira do orgulho, a maior bandeira do arco-íris do mundo! É o Rio de Janeiro que tem esse recorde. Para dizer para o Rio de Janeiro, para o Brasil e o mundo que a nossa comunidade é luminosa, é feliz, é alegre e quer construir um mundo feliz para todo mundo”, disse Cláudio Nascimento ao Popline.
Tema para a edição é “Somar para Fortalecer”
Para este ano, o tema escolhido é ” Somar para Fortalecer”. A Parada irá abordar temas associados à diversidade e à cidadania LGBTI+, à sustentabilidade ambiental e á responsabilidade com o planeta. Segundo o presidente do Grupo Arco-Íris, Cláudio Nascimento, a escolha do tema reflete a necessidade de mobilização social para os Objetivos de Desenvolvimento sustentável da ONU.
A Parada do Orgulho LGBTI+ Rio é organizada a 29 anos pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, sendo a mais antiga do Brasil. Cláudio Nascimento destacou a importância do tema escolhido: “A gente tem feito um esforço ao longo dessas 29 edições aqui no Rio de Janeiro de sempre levar temas muito politizados de mobilização da comunidade e também de cobrança dos governos, para que produzam políticas públicas pró-direitos da comunidade, pró-cidanania LGBTI”.
Ele relembrou a necessidade de ocupar as ruas em 1995: “Porque naquele momento se tinha ainda muito medo de se expressar o afeto em público, porque sempre tinha aquelas frases assim: ‘Não tenho nada contra vocês, desde que sejam entre quatro paredes’. Tinha essa ideia de que a gente tinha que viver no esconderijo, no silêncio. E a gente precisava então, romper com essa invisibilidade e com o silêncio. Precisava ocupar as ruas e também trazendo à cena pública o nosso afeto”, concluiu.
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