Nos últimos dois anos, tivemos a realização de grandes eventos que retornaram ao Brasil, além daqueles que já aconteciam regularmente, como o Tomorrowland, Ultra Music Festival, Warung Day Festival, Universo Paralello, entre outros. Por ser um país com uma forte cultura de festas e celebrações, dono das mais belas paisagens e pontos turísticos, observamos um aumento na aceitação do público pelos eventos de música eletrônica, um nicho que ganha cada vez mais espaço no cenário nacional. Essa combinação de fatores econômicos, culturais e sociais reflete no crescimento do número de festivais, clubes, rádios, plataformas digitais e streams dedicados a esse mercado.
Impacto na economia com os eventos de eletrônica
Grandes eventos geram empregos e impulsionam a economia do país, como exemplificado pela Tomorrowland, que empregou cerca de 9 mil pessoas, direta e indiretamente, durante os dias do festival, beneficiando o turismo e o comércio na cidade de Itu, onde o evento foi sediado. Com a chegada de grandes eventos, observamos um crescimento em diversos setores, como hotelaria, transporte, restaurantes, mídia e segurança. Além disso, a maior visibilidade dos locais que recebem esses eventos aumenta as perspectivas de investimentos a longo prazo. A projeção é de um crescimento de 4,8% na receita de shows e festivais no Brasil em 2024, somando US$174 milhões (aproximadamente R$10.762.596), conforme informações exclusivas da PwC para o Valor.
História da música eletrônica no Brasil
A música eletrônica surgiu no Brasil na década de 1990, trazida de outras partes do mundo. Com a crescente popularidade global do gênero, ele se consolidou no país, trazendo vertentes como Techno, House e Trance. Nesse período, DJs brasileiros começaram a ganhar reconhecimento tanto no Brasil quanto internacionalmente. Nos anos 2000, eventos como Universo Paralello, Tribe, Skol Beats, entre outros, se destacaram, enquanto novos estilos, como Dubstep e Electro, também ganharam destaque. Hoje em dia, a música eletrônica abrange uma ampla variedade de estilos, atendendo a todos os gostos e preferências musicais. Já consolidada no coração dos fãs, a cena eletrônica no Brasil conta com milhões de admiradores, influenciando a cultura e a moda. Um estudo realizado com mais de 43.000 brasileiros em 26 países mostrou que os brasileiros consomem, em média, 24,9 horas de música por semana, superando a média mundial de 20,07 horas. O estudo “Engaging with Music 2023” foi desenvolvido pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica.
Com base nessas informações, podemos perceber a magnitude do Brasil nesse mercado, com a aceitação crescente de seus residentes, o aumento do consumo de música eletrônica em várias plataformas e a melhoria na economia, beneficiando diversos setores de emprego.
Dani, 31 anos. Viciada em música eletrônica e festas inesquecíveis. Venha dançar comigo, good vibes garantidas!"
