Hoje em dia, a indústria fonográfica está sendo dominada por mulheres. Elas são as grandes artistas em destaque. Atualmente, os únicos nomes masculinos que se destacam são Bruno Mars, Bad Bunny, Kendrick Lamar e, claro, aquele que nunca sai dos holofotes: Drake.
Foram anos de luta pela igualdade de gênero na indústria musical, onde muito preconceito cercava as mulheres. Os homens eram “básicos”, fazendo trabalhos “ok” perto das perfeições que as mulheres lançavam. A dedicação delas era muito maior para entregar algo extraordinário, enquanto os homens simplesmente lançavam — e ainda lançam — algo comum. Capas sem produção e álbuns sem coesão estão presentes na maioria dos trabalhos masculinos, exceto por Bruno Mars e Kendrick Lamar, que se destacam pelo quesito qualidade.
Por muitos anos, a sexualização era “bem vista” na indústria musical. Era cultural a objetificação do corpo feminino, e padrões estéticos eram impostos às artistas.
No século 21, isso mudou. Muitas mulheres estão se tornando vozes para as artistas que estão emergindo atualmente. Muitas fazem declarações pertinentes nas premiações, em letras e posts em suas redes sociais.
A luta começou quando Madonna levantou a bandeira feminista e, décadas depois, outras artistas chegaram, como Beyoncé, Rihanna, Whitney Houston, Lady Gaga, Elis Regina e Aretha Franklin. Hoje temos uma nova geração que também exerce esse papel, como Ariana Grande, Taylor Swift, Miley Cyrus, Demi Lovato e muitas outras.
No momento atual da indústria fonográfica ainda existe muito machismo; artistas homens são frequentemente privilegiados por trabalhos comuns. No entanto, quem domina o cenário musical sem sombra de dúvidas são as mulheres — e a tendência é que isso continue por muitos anos.
A revolução feminina no pop se tornou tão grande que agora temos festivais feitos exclusivamente por mulheres, premiações apresentadas por elas e categorias que antes eram dominadas por homens agora diversificadas. Além disso, as paradas musicais também refletem essa mudança.