O axé, ritmo que embala multidões com sua batida contagiante e letras animadas, continua sendo uma força cultural vibrante na música brasileira. Enquanto o gênero surgiu nos anos 80 e atingiu seu auge nos anos 90, ele não ficou preso no passado. Graças a uma nova geração de artistas e à reinvenção de veteranos, o axé se mantém vivo, dançante e sempre em transformação.
Léo Santana é um dos grandes nomes que mantém o axé relevante e pulsante. Juntamente ao ritmo e com sua mistura única de pagode baiano e pitadas de funk, ele trouxe hits como “Santinha“, “Contatinho” e “Zona de Perigo” para as pistas de dança. O GG da Bahia não apenas preserva o espírito do axé, mas o leva a novos patamares com colaborações e sonoridades que agradam tanto os fãs antigos quanto uma audiência mais jovem.
Outro nome de destaque é Psirico, comandado por Márcio Victor. O grupo, que estourou com “Lepo Lepo“, segue inovando ao combinar a percussão típica do axé com beats modernos e letras que falam sobre a realidade urbana de maneira leve e divertida. Com hits como “Tá Quente“, Psirico continua a ser uma presença marcante nos carnavais e festas do Brasil.
Xanddy Harmonia, do Harmonia do Samba, também é uma figura chave na evolução do axé. Com uma carreira que se estende por quase três décadas, Xanddy consegue renovar seu repertório com sucessos que combinam o axé tradicional com influências do pagode e do pop, como “Vem Neném” e “Daquele Jeito“. A energia de seus shows e trios elétricos é a prova de que o axé segue vibrante.
Ivete Sangalo e Claudia Leitte continuam sendo rainhas do axé e são fundamentais para a popularidade do gênero. Ivete mistura o axé com influências de pop, rock e música eletrônica, mantendo-se sempre atual e conectada com as tendências globais. Claudia, por sua vez, traz um toque mais pop ao axé, colaborando com artistas de diversos estilos e criando músicas que ultrapassam fronteiras, como “Baldin de Gelo” e “Claudinha Bagunceira”.
Veteranos como Carlinhos Brown continuam a influenciar o cenário musical com suas contribuições inovadoras. Brown é um verdadeiro embaixador do axé, combinando o estilo com ritmos afro-latinos e sonoridades experimentais.
É o Tchan, um dos grupos mais icônicos do axé dos anos 90, também não ficou parado no tempo. A banda, que é responsável por coreografias e músicas que marcaram uma geração, continua fazendo shows e lançando novas músicas que mantém a essência divertida e dançante que sempre foi sua marca registrada. Com sucessos atemporais como “Segura o Tchan” e “Dança do Bumbum“, eles continuam a conquistar tanto os fãs de longa data quanto as novas gerações.
Por fim, não podemos esquecer do Parangolé, agora liderado por Tony Salles, que segue mantendo o som no topo das paradas com músicas energéticas como “Abaixa Que É Tiro” e “Open Bar“. A banda adapta a tradição do axé a um som mais contemporâneo, garantindo sua presença nos maiores eventos do país.
Esses artistas mostram que o axé continua sendo uma parte essencial da cultura musical brasileira. Eles trazem frescor ao gênero, mantendo viva a alegria e a energia que sempre os definiu. Seja em trios elétricos, micaretas ou nas playlists digitais, o ritmo segue em frente, dançando com o futuro.