Acontece no dia 25 de outubro a segunda edição do festival solidário PatFest, o festival é uma homenagem a empresária e produtora Patrícia Kisser que faleceu há um ano, em decorrência de um câncer de cólon.
“O Patfest foi pensando após a primeira fase da quimioterapia da minha esposa, Patrícia, ela tinha pedido uma festa para comemorar, pois foi um processo muito positivo e tranquilo. Infelizmente, não deu tempo, pois a doença voltou rápido e ela acabou falecendo em julho de 2022. E foi após a morte dela que organizei o festival, como uma celebração à vida de Patricia”, explica Andreas.
A curadoria de artistas amigos da família Kisser e admiradores de Pati compõem um line-up que reflete a trajetória da empresária. “Esse ano é o Patfest 2, com participação de vários nomes da música brasileira, desde o roadie ao músico, afinal, a Patrícia conectava muita gente e todo mundo participou com uma energia fantástica na primeira edição”, lembra o guitarrista do Sepultura.
Contudo, o Patfest também tem o compromisso de quebrar tabus relacionados à morte e ao luto. “Precisamos falar da morte de uma forma mais leve e não ver como uma punição, mas como um estágio natural da vida. A partir disso, a gente consegue se abrir para ter uma vivência muito mais intensa e significativa. Um dos objetivos do festival é levantar essa discussão para toda a sociedade, ela não deve ficar somente entre profissionais da saúde”, explica o guitarrista.
Todo o valor arrecadado será destinado para a ONG Comunidade Compassiva e o evento acontece na Áudio, em São Paulo.
Carolina Maria, 33, jornalista da periferia, autoria do livro “Pensamentos desalinhados”. “Escolhi o jornalismo pra levar a informação para todas as pessoas, seja ela qual for.”
