A convidada desta semana do Acessíveis Cast é Marina Sena, um dos maiores nomes da música brasileira da atualidade. O episódio foi a comemoração tripla de aniversário de Titi, Mari e Marina, essas três musas ‘librianjas’ que comemoram nos dias 23, 26 e 27 respectivamente. Os apoiadores do videocast poderão conferir a conversa incrível com Marina já na terça-feira (26), na Stages, e quinta-feira (28) nas demais plataformas. Neste episódio, a Dafiti, maior fashiontech da América Latina, estará realizando uma ativação especial.
O papo foi solto e Marina falou sobre tudo: desde as suas raízes mineiras baianas até o sucesso e fama que sempre sonhou.
As raízes na roça e a conexão com a natureza é o que mantém ela aterrada com sua essência. “Eu preciso ir para uma cachoeira e não pensar em nada. Se não, minha vida perde completamente o sentido”, comenta.
Questionada sobre como foi o ano intenso de trabalho e sucesso, Marina desabafa: “Faz dois anos que não tenho tempo para maturar nada. Queria tanto ter comemorado isso e aquilo, mas não tava sentindo nada”. E Titi se abre também: “Eu olho pros últimos 10 anos e parece um grande bololô, só agora que acalmei e sentei aqui e estou conseguindo viver”, lembra.
Marina conta da emoção que foi tocar Gal no The Town: “Naquele dia, não foi só uma homenagem, foi um conjunto de coisas. Eu tive contato com a Marina que era corajosa e ela desde então tá aqui de novo, nunca mais saiu”. A coragem tinha ido embora por conta dos haters: “Depois que eu tive contato com a mídia, com sentimentos menores, eu fiquei muito medrosa, eu fiquei tímida. No palco eu já não tinha mais tanta segurança quanto eu tinha antes. Eu entrava no palco com medo”.
Há pouco tempo solteira, Marina conta que além dos caminhos com seu ex terem seguido por lugares diferentes, ela queria experimentar essa nova fase da vida por completo: “Só fui solteira pobre. Eu tinha que experimentar ser solteira com dinheiro”, brinca Marina.
MariMoon pergunta se Marina é bissexual e a cantora não poupa sinceradade: “Eu não digo que eu sou bisexual porque nunca me relacionei profundamente com uma mulher, mas eu gosto. E muita coisa pode acontecer ainda”. E ainda contou o que a deixa com tesão: “Tem que ser inteligente, me trazer inspiração. Tem que ter malandragem saber do que tá falando”.
Sobre o sucesso e dinheiro, a mineira mantém os pés no chão e demonstra uma maturidade grande: “Eu até achei que quando eu tivesse ganhado dinheiro, seria feliz. Mas não foi isso. Se você não tiver relações que se aprofundem, a vida perde o sentido”.
Um papo profundo, divertido e cheio de intenções verdadeiras que você pode conferir a partir de terça-feira (25), para os apoiadores na Stages, e quinta-feira (28) no youtube e em todas as plataformas.
Carolina Maria, 33, jornalista da periferia, autoria do livro “Pensamentos desalinhados”. “Escolhi o jornalismo pra levar a informação para todas as pessoas, seja ela qual for.”
