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Linn da Quebrada é capa da Glamour de junho, uma grande representação do mês do orgulho LGBTQ+

Divulgação

Em tempos de reinvenção, Linn da Quebrada retorna a si com a força e a delicadeza de quem sabe que habitar o próprio corpo é também um ato artístico.

Linn da Quebrada é capa da revista Glamour de junho e vive um momento de reencontro com sua essência. Sob o nome de Lina Pereira, ela mergulha em um processo de autocuidado e criação, onde o palco se torna novamente casa, e o corpo, território de transformação.

Depois de um período de recolhimento, Lina volta mais serena, mas igualmente potente. Entre memórias escritas, novas palavras e antigos rituais de presença, com a mesma coragem de sempre: a de ser quem é, em todas as suas versões.

A gente sabe que você está vivendo uma fase bastante sensível no momento, né? Como você está se sentindo com tudo isso? Você está bem?
É um momento de retomada. Eu sinto como se eu estivesse vestindo a minha pele novamente, sabe? É um período sensível, delicado, mas também de celebração. De me encarar com respeito e cautela. Tenho retomado minhas apresentações e ocupado novamente o meu espaço nos palcos. Estou reencontrando esse lugar artístico, que é o meu lugar. Também tenho escrito bastante e revisitado os meus diários, que vão virar um livro, a convite da Editora Planeta. Tem sido um momento de me rever internamente de forma intensa. Então, tenho voltado não só a mim neste momento, mas a outras versões minhas também.

Como tem sido voltar aos palcos? Te dá frio na barriga?
Uma loucura, menina. Eu sempre fico muito ansiosa, mas também sempre é revigorante. É como morfar e me tornar a Linn da Quebrada de novo. Como se eu assumisse essa força que ela é e tem. Tenho feito isso com muito cuidado, porque é um momento que exige muito de mim. Um ritual: estar diante do público e me vestir de mim mesma. Sinto que estou reaprendendo a me ser. A ocupar esse espaço de um novo jeito. Com outro olhar, outro ponto de vista.

Para terminar, entre tantas versões, quando você olha para a versão da Lina de hoje, quem você vê?
Eu vejo uma Lina ainda em construção. Uma Lina que está se fazendo. Quase como uma menina, mas uma menina mais madura. Vejo uma Lina corajosa, mas também muito medrosa. Uma Lina inacabada, em processo, sendo preparada. Acho que me vejo em movimento, em devir. Me vejo corajosamente assumindo o papel de artesã de mim mesma. Me moldando com as próprias mãos, porque quero o melhor para mim. Quero viver o que a vida tem de bom a me oferecer. Vejo uma Lina com coragem de criar, artisticamente, sobre si mesma – mais uma vez.

Escrito Por

Carolina Maria, escrevo sobre cultura pop com um olhar mais apaixonado pelo GL tailandês.

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