O movimento IBORU contempla filme que dialoga com álbum em obra multiplataforma. o curta-metragem dirigido por Marcelo D2 e Luiza Machado apresenta a narrativa audiovisual do novo samba tradicional do artista, através de um encontro entre Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana.
O que aconteceria se Clementina de Jesus, João da Baiana e Pixinguinha se encontrassem há exatos 100 anos, ainda jovens, para discutir o futuro do samba? Premissa que surge “IBORU, que sejam ouvidas as nossas súplicas”, Honrar o passado, celebrar o presente e construir o futuro: esses são alguns dos objetivos do filme, roteirizado por Marcelo D2 e codirigido com Luiza Machado, que também assina a direção do projeto. Curta-metragem que será lançado em 30 de agosto, no canal oficial de Marcelo D2 no Youtube. A obra convida o espectador a mergulhar na narrativa audiovisual do novo samba tradicional de Marcelo D2, e integra o projeto IBORU, inaugurado com o lançamento do mais recente álbum do artista.
Assim como o álbum, o filme “IBORU, que sejam ouvidas nossas súplicas” é um manifesto da renovação do compromisso de Marcelo D2 com a cultura popular. Um ponto de partida que, paradoxalmente, emerge da tradição e abre caminho para o novo, construído com o mesmo rigor e paixão que caracterizam a trajetória do artista.
Numa linguagem contemporânea, a trama permeia um passado de 1923 com uma liberdade poética. O intuito é justamente esse: conectar passado, futuro e presente, através de elementos estéticos, de linguagem e narrativa, que desaguam em uma reflexão sobre como os desafios de hoje não são tão diferentes dos enfrentados há 100 anos.
A exemplo do disco homônimo, lançado em junho deste ano e aclamado pelo público e crítica, o filme integra o multiverso criativo do artista, que reúne samba, rap, cinema, artes plásticas, dança, ancestralidade e fé.