A norte-americana debutou na indústria em 1957 ao lado de Ike Turner, seu marido. Ike & Tina Turner formaram um duo de muito sucesso que interpretava gêneros como rock e R&B. Ao longo de 16 anos de estrada, Ike & Tina conquistaram dezenas de clássicos. “Pround Mary” (1969) foi um deles e garantiu um GRAMMYs em “Melhor Vocal R&B por um Duo/Grupo”.
Ike era abusivo e frequentemente espancava Tina. O casamento conturbado dos famosos chegou ao fim em 1976, quando a estrela decidiu não viver mais ao lado de um homem que colocava sua vida em risco o tempo todo.
Na década de 1980, Tina teve um dos maiores retornos da história da música. O álbum multi-platinanado “Private Dancer” foi seu primeiro trabalho solo e rendeu o clássico “What’s Love Got to Do with It”, número na Hot 100 e vencedor de “Gravação do Ano” no GRAMMYs de 1985.
Primeira negra a estampar uma capa na Billboard, Tina comercializou sozinha mais de 100 milhões de vinis. Isso fez dela uma fez uma das vendedoras solo ao lado de Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna e Aretha Franklin, Céline Dion e Mariah Carey por todo o século.
Proprietária de 12 GRAMMYs, Tina entrou para o Guiness Book com o recorde de maior show feito por uma cantora solo. O espetáculo aconteceu no Brasil em 1988 e ela reuniu 182 MIL pessoas no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
Outro fato doloroso é que Tina viu dois filhos falecerem – Craig por suicídio em 2018 e Ronnie por câncer no cólon em 2022. Ao longo de 83 anos, Tina Turner foi sinônimo de fortaleza. Descanse em paz, simply the best! 🤍
Carolina Maria, 33, jornalista da periferia, autoria do livro “Pensamentos desalinhados”. “Escolhi o jornalismo pra levar a informação para todas as pessoas, seja ela qual for.”
