O rapper Oruam voltou aos holofotes, mas desta vez por um motivo bem distante dos palcos. Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizada na noite de segunda-feira (21/07) terminou em gritaria, pedradas e até a fuga de um menor de idade na casa do artista, localizada no bairro do Joá, Zona Oeste da cidade.
Segundo informações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o alvo da operação era um adolescente com mandado de busca e apreensão, que estaria abrigado na residência do cantor. O jovem seria segurança de um dos chefes do Comando Vermelho e já responde por roubo de veículos.
A situação saiu do controle quando o menor foi abordado ao sair da casa junto com Oruam. O cantor, ao perceber a ação policial, reagiu nas redes sociais e convocou seus seguidores com um chamado, “Quem tiver de moto, brota no Joá”. Ele também ofendeu os policiais e o delegado responsável pela operação, o que gerou ainda mais tensão.
Durante o tumulto, pedras foram arremessadas contra uma viatura descaracterizada da polícia, ferindo um agente. O menor conseguiu fugir após abrir a porta traseira do carro em que estava. Já dentro da casa, a polícia prendeu um dos suspeitos por agressão aos policiais, que foi autuado por diversos crimes, como resistência e lesão corporal.
Oruam continuou postando vídeos nas redes, onde acusa a polícia de abuso e afirma ter sido ameaçado. Em outro vídeo, ele aparece no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, como uma espécie de desafio às autoridades.
O caso ganhou ainda mais força após declarações do secretário da Polícia Civil, Felipe Cury, que afirmou publicamente que o rapper tem ligação direta com o tráfico e o classificou como “bandido da pior espécie”.
Essa não é a primeira vez que Oruam se envolve com a Justiça. Em fevereiro deste ano, ele foi preso por abrigar um foragido em sua casa, mas foi solto horas depois. Ele também já teve armas apreendidas e carrega no corpo tatuagens em homenagem a criminosos conhecidos, como Elias Maluco e seu pai, Marcinho VP.
Com a repercussão do caso, Oruam pode enfrentar novos desdobramentos judiciais, enquanto o debate sobre a relação entre o mundo do crime e artistas periféricos volta à tona.
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Miguel Lucas 33 anos, Publicitário e Jornalista, amo a cultura pop, viagens e shows, criei o Agito Pop, na intenção de levar o melhor do entretenimento para a galera e agitar muito a internet.
