Tanto no Brasil quanto no exterior, o que mais rouba a cena, mais do que os artistas, são os fãs. Eles simplesmente causam nas redes sociais, principalmente no Twitter (X). E isso não parece ser apenas uma percepção de terceiros, mas sim um fato apresentado: o mundo pop mudou após o crescimento dos fã-clubes, muitas vezes levando o lado negativo a sobressair sobre o verdadeiro significado de ser fã.
O lado do fã sempre é de defender seus ídolos, mas muitas vezes, por trás daquele ícone, algumas coisas problemáticas acontecem, como racismo, lgbtfobia, xenofobia, gordofobia e outras pautas que sempre é bom enfatizar.
Os fãs, literalmente, para defender seu artista favorito, massacram outros e atacam os fãs de outros artistas em diversos aspectos.
Por outro lado, no quesito premiações, é como se fosse uma Copa do Mundo do pop, onde os fãs se unem para votações, na noite do Red Carpet e também em mutirões de streams. Os artistas lançam músicas e os fãs buscam um desempenho maior nas paradas. E por falar em paradas, o tópico mais importante para os fãs de artistas pop são os números que muitas vezes eles acham que são mais relevantes do que o talento.
O fandom mudou muito nos últimos anos; algo que antes era saudável entre uma comunidade se tornou um “campo de guerra”. Por isso, é sempre bom enfatizar que o papel do fã é apoiar seu artista e se sentir representado por ele, pois ele faz parte da sua história.