O festival The Town chegou ao fim após 5 dias de grandes shows em são Paulo, em sua primeira edição, o festival que é do mesmo produtor do Rock in Rio.
O The Town chegou a são Paulo para competir com outros festivais, disso não temos dúvidas e nós, amantes da música agradecemos por mais um festival em terras paulistas, mas isso não muda o fato de terem que rever algumas coisas.
Logo no primeiro dia havia a fila antes dos portões serem abertos, a fila estava aparentemente organizada, do nada o portão abriu e todo mundo correu, quem chegou as 6 da manhã ou ao meio dia disputaram lugar para a revista, não houve organização alguma sobre a fila. Nesse mesmo dia 2 de setembro houve falha na linha 9 do trem, linha que leva até Interlagos, ou seja, quem pagou a mais no express ou quem pegou o trem padrão tiverem dificuldades de chegar até o local, sem contar que algumas pessoas relataram demorar até 2 horas para entrar no evento quando já era mais de 14 horas, horário do início dos shows.
Palco Skyline e The One, ambos com grandes artistas, mas se tornou um funil sem fim, o The One ficava bem centralizado, o que impedia a passagem a dificultava a compra nos bares que ficava de frente a esse palco, tinha momentos que não dava pra identificar o que era fila do bar e quem estava de fato assistindo o show, e quem queria sair do Skyline demorava muito pra ir para outro lugar.
Ainda sobre os palcos, haviam 2 torres no meio do gramado sintético, que impedia muitas pessoas de ver o palco principal, até mesmo a vista do camarote dos famosos era impedida devido a essas torres.
Não haviam saídas, apenas a mesma entrada era também a saída, a colaboradora do nosso portal, quis sair após o show da Demi Lovato e levou 2 horas do palco principal até chegar na estação, devido à demora pra sair, inclusive nesse dia presenciamos algumas pessoas passando mal e não liberavam as saídas de emergência nem nesse momento.
Algumas pessoas que são consumidoras do Lollapalooza disseram que o evento era muito mais organizado, de qualquer espaço era possível ver o palco, não tinha tantas filas, haviam pessoas passando vendendo bebidas.
Por conta da grande chuva no primeiro dia, pessoas relataram que o autódromo teve pontos de alagamento, onde a água literalmente cobria os pés.
Tudo isso não diminui os pontos positivos que o festival tem, e por ser a primeira edição esperamos que os organizadores revejam os erros para que a sua próxima edição seja incrível e traga melhorias.
Carolina Maria, 33, jornalista da periferia, autoria do livro “Pensamentos desalinhados”. “Escolhi o jornalismo pra levar a informação para todas as pessoas, seja ela qual for.”
