O anúncio da programação do Lollapalooza Brasil 2025 envolveu comoção online — e isso não é algo bom. Apesar da presença de grandes nomes como Olivia Rodrigo, Justin Timberlake, Shawn Mendes, Alanis Morissette, Rufus Dusol e Tool, a empolgação do público não é das maiores. Rolou até uma chuva de memes e comentários irônicos, com gente dizendo que o festival deste ano “economizou o dinheiro deles”. Mas o que será que aconteceu para o público não abraçar a proposta de 2025?
A comparação que não perdoa 😂
Se teve uma coisa que pegou mal foi a comparação com o line-up de 2024. Afinal, no ano passado, o festival trouxe nomes como Blink-182, Arcade Fire, Limp Bizkit e SZA — uma mistura que conseguiu agradar tanto quem gosta de rock quanto quem curte pop e hip-hop. Já a edição de 2025 foi vista como mais “popzona“, deixando de lado a galera que esperava algo mais alternativo. A inclusão de artistas como Shawn Mendes e Olivia Rodrigo, por exemplo, até atrai um público mais jovem, mas parece ter afastado fãs antigos do festival, que esperavam uma pegada mais diversa.
A batalha por grandes nomes no Lollapalooza Brasil 2025!
Outra coisa que ajuda a entender a escolha dos artistas, é o desafio que é montar um line-up de festival hoje em dia. A organização do Lollapalooza já deixou claro que a concorrência com outros eventos e shows solos é intensa. Muitos artistas grandes preferem fazer shows próprios porque ganham mais, o que dificulta trazer nomes de peso para festivais. Além disso, o dólar alto e a economia instável do Brasil também tornam as negociações mais complicadas. Segundo, Splash UOL.
Vale o preço?
E claro, tem o preço dos ingressos. Apesar de a organização dizer que o Lolla entrega uma experiência com quase 80 bandas por um preço competitivo, muita gente não comprou essa ideia. Para muitos, o custo não combina com a proposta deste ano.
Dá pra virar o jogo?
Apesar das críticas, o Lollapalooza é muito mais do que o line-up principal. É um festival que sempre trouxe experiências incríveis, seja pela diversidade cultural, pela vibe única ou pela mistura de tribos que ele proporciona. Ainda assim, as reações deixam claro que o festival precisa encontrar um equilíbrio entre se renovar e respeitar o que fez o público se apaixonar por ele no passado.
Agora, é esperar para ver como o Lolla vai reagir a esse feedback e, quem sabe, surpreender os fãs no futuro. Porque no fim das contas, a gente sabe: festival que é festival nunca agrada todo mundo, mas o Lollapalooza tem tudo pra continuar sendo um dos eventos mais queridinhos do país — se souber remediar seu público.