“Todos os médicos e advogados cortaram a língua da minha boca”, canta ela aos acordes de piano distorcidos de “Fine Line”. O trecho é forte, mas traduz feridas de Kesha que ainda estão sendo cicatrizadas.
Ainda jovem, aos 18 anos, Kesha assinou um contrato com a Kemosabe, gravadora de Dr. Luke. Na época, a artista foi abusada sexualmente, fisicamente e emocionalmente por ele dentro dos estúdios.
Em 2014, Kesha tirou forças do seu eu mais profundo e denunciou o produtor à Justiça. Desde então, os dois travam uma batalha nos tribunais da Califórnia.
Em 2016, a estrela infelizmente não conseguiu ser liberada do contrato empresarial firmado com ele. Por este motivo, ela foi obrigada a lançar mais 3 LPs: “Rainbow”, “High Road” e “Gag Order”.
“Gag Order” – título escolhido por ela para nomear o disco – é um termo para quando um juiz proíbe os advogados, partes e testemunhas de falar sobre o caso ao público.
A data de hoje é mais do que importante. É nesta sexta-feira que Kesha finalmente conquista sua independência artística e fica livre para começar um emocionante segundo ato!